Música: Marcelo D2 Canta Bezerra da Silva
EMI(2010)
Marcelo D2 faz um verdadeiro resgate ao trazer luz para a obra de Bezerra da Silva, grande partideiro que iniciou muito cedo sua carreira fonográfica em um pequeno selo e que no final de sua vida tentou se converter em evangélico. A questão é que D2, assumido usuário de maconha e ex-Planet Hemp, faz da malandragem que tanto Bezerra da Silva pregava em seus discos e shows um verdadeiro espetáculo à parte. As músicas se encaixaram bem na voz de D2 e o estilo de Bezerra, partido-alto, também acompanha D2 surpreendentemente muito bem na faixa “Meu bom juiz” e a satírica “Minha sogra parece sapatão”, o cronista que era Bezerra em seus sambas de morro fazem jus na interpretação de D2. A presença de Leandro Sapucahy, que assina também a produção deste CD aumenta incomparavelmente pelo primor de seu samba de morro e faz dueto com o cantor na faixa “A necessidade”, onde aparece um improviso ou outro na letra. A capa inclusive é outro destaque que merece atenção, o rapper aparece sendo crucificado com dois microfones no lugar de armas, assim como foi à capa de Bezerra da Silva no disco “Eu não sou santo” de 1992. Este Cd aparece inusitado na carreira de D2, e sem sombra de dúvida é um verdadeiro resgate para a música brasileira em termos de qualidade e dar voz a um tributo tão especial.
Marcelo D2 faz um verdadeiro resgate ao trazer luz para a obra de Bezerra da Silva, grande partideiro que iniciou muito cedo sua carreira fonográfica em um pequeno selo e que no final de sua vida tentou se converter em evangélico. A questão é que D2, assumido usuário de maconha e ex-Planet Hemp, faz da malandragem que tanto Bezerra da Silva pregava em seus discos e shows um verdadeiro espetáculo à parte. As músicas se encaixaram bem na voz de D2 e o estilo de Bezerra, partido-alto, também acompanha D2 surpreendentemente muito bem na faixa “Meu bom juiz” e a satírica “Minha sogra parece sapatão”, o cronista que era Bezerra em seus sambas de morro fazem jus na interpretação de D2. A presença de Leandro Sapucahy, que assina também a produção deste CD aumenta incomparavelmente pelo primor de seu samba de morro e faz dueto com o cantor na faixa “A necessidade”, onde aparece um improviso ou outro na letra. A capa inclusive é outro destaque que merece atenção, o rapper aparece sendo crucificado com dois microfones no lugar de armas, assim como foi à capa de Bezerra da Silva no disco “Eu não sou santo” de 1992. Este Cd aparece inusitado na carreira de D2, e sem sombra de dúvida é um verdadeiro resgate para a música brasileira em termos de qualidade e dar voz a um tributo tão especial.
Por Éverton Bernardes Wenceslau
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